16 de jul. de 2010

Programas do bem enfrentam baixa audiência

por Fabio Maksymczuk de Almeida Brito

Os programas que exploram as mazelas da sociedade sempre alcançam expressiva repercussão e audiência. Escândalos sob a tríade sexo, sangue e morte ganham o verniz sensacionalista da mídia e provocam arroubos no público que acompanha os casos. A bola da vez é o goleiro do Flamengo, Bruno, que se vê envolvido no sumiço de sua ex-affair.

Para tentar quebrar essa tendência, a Rede Globo estreou recentemente o interessante "Brasileiros". Os repórteres Edney Silvestre, Neide Duarte e Marcelo Canellas viajaram pelo Brasil em busca de personagens. A atração exibe histórias de vida que servem como boa inspiração para muitos. São os famosos depoimentos de "superação" que marcaram os finais dos capítulos de "Viver a Vida". Sai o tom folhetinesco e entra o toque jornalístico.

Essas histórias que mostram o cidadão comum e o bem não alcançam expressivos índices na audiência na maior emissora do País. O jornalístico fica ao redor dos 11 pontos de média, um dos índices mais baixos da faixa nobre (18h-00h) da programação da emissora platinada.

Já outro programa que mostra o lado "bom" do Brasil, o "Ação" ancorado por Serginho Groisman (foto), vai ao ar na faixa das 07h aos sábados. Horário ingrato, mas compreensível diante do que ocorre com "Brasileiros".

A RedeTV! também tem uma atração que explora exemplos de vida pelo Brasil afora. Apresentado por Cristina Lira (foto), o "Good News" é um noticiário de boas notícias exibido aos sábados à noite. Mesmo com baixa audiência, os programas podem tocar o telespectador que acompanha as histórias e incentivar a mudança de vida das pessoas que enfrentam momentos difíceis.

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