24 de set. de 2009
Cena Aberta: Band e os problemas de sempre
por Endrigo AnnystonA Band vive um círculo vicioso. Investe em novos produtos, nunca atinge os objetivos, e, os motivos dos fracassos, sempre são os mesmos.

Também usaram a desculpa de escalar Patrícia Maldonado e Lorena Calábria para "outros projetos", que sequer existem, e, dessa forma, irão substituí-las por Silvia Poppovic. Talvez, na ideia dos executivos da rede, ela tenha um nome mais "forte", chamativo. Até tem, mas o problema tem outro nome.
Pela faixa da manhã e tarde da Band já passaram Astrid Fontenelle, Leonor Correa, Viviane Romanelli, Claudete Troiano, Rosana Hermann, e, agora, Patrícia e Lorena. O que elas tem em comum? Todas apresentaram bons programas, contudo, saíram de cena por não satisfazerem o desejo da rede de conquistar índices mais expressivos.
Questiono se o problema realmente está em todos esses nomes que se traduzem em excelentes profissionais ou se o que prejudica a audiência é a própria emissora?
Não bastassem os incontáveis merchandisings durante a programação, ainda ferram a faixa nobre com o horário vendido para a Igreja. Hoje a situação é diferente, pois o "Custe o que Custar" já não tem o mesmo apelo, mas, ainda no auge, alguém duvida que a atração teria índices mais interessantes caso fosse antecedida por um programa da própria rede?

Acho que a Band precisa definir o que é o principal: ou o faturamento ou a audiência. Preferindo a audiência, sobra o óbvio: evitam a fuga dos telespectadores, os índices aumentam, e, como resultado, o intervalo comercial tem o preço elevado, e, pimba, também aumenta o faturamento.
Incrível que, com tantas décadas de experiência, essa emissora segue agindo como uma iniciante. A continuar com esse pensamento, todos os profissionais do mundo passarão por ali e a Band, mesmo com décadas no ar, seguirá verde ou amarela, como seu logotipo, sem amadurecer totalmente.
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