14 de jul. de 2009
Ataque do SBT à Record já custa R$ 100 milhões
por Ricardo FeltrinO contra-ataque que Silvio Santos está fazendo à Record, após a contratação de Gugu Liberato, já tem um preço: R$ 100 milhões, até 2012. Esse o gasto estimado que a emissora terá apenas com salários de seus mais recentes contratados: o novelista Tiago Santiago, os apresentadores Justus e Eliana, o diretor Paulo Franco.
Todos foram retirados da Record em resposta ao assédio da concorrente ao elenco do SBT, com contratos com duração em torno de 3 anos. E é possível que esse valor dobre até o final do ano, com a contratação de atores, atrizes, produtores, cenógrafos e figurinistas. O SBT, diz-se, prepara um ataque devastador à dramaturgia da TV do bispo Macedo.
O SBT quer, com essa ofensiva, não só levar as principais estrelas da Record, mas também inflacionar ao máximo a folha salarial da concorrente. Nada mais do que o que a Record fez nos últimos anos. Ao mesmo tempo o SBT está criando uma 'bolha' de gastos não só para o longo prazo, mas também no curto: vários produtores tiveram salários aumentados para que não mudassem para a Record.
E há outros gastos milionários que ainda nem estão na planilha do Grupo SS. Afinal, quem quer fazer novela tem de construir cidades cenográficas, cuidar do figurino, armazená-lo, etc. E ter cenários, de preferência, recicláveis ou de fácil degradação, são caríssimos.
Silvio Santos vai fazer de 2010 o ano da dramaturgia e dos filmes. Do outro lado, a Record deve investir ainda mais em reality show. Já em outubro deve estrear a 2ª versão de "A Fazenda".
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