6 de mai. de 2009

Gloria Perez escreverá livro sobre a filha Daniella Perez

A autora Gloria Perez fará um livro sobre a filha Daniella Perez, assassinada em 1992.

A intenção da autora é esclarecer diversos equívocos que ocorreram em relação à morte de Daniella. O livro será escrito assim que terminar a novela da Globo, Caminho das Índias.

O livro é uma antiga dívida de Gloria Perez com a memória da filha.
  • CASO DANIELLA PEREZ:

No dia 28 de dezembro de 1992, a atriz Daniella Perez, de apenas 22 anos, foi brutalmente assassinada com dezoito golpes de tesoura. O caso chocou e indignou o Brasil.

Uma das atrizes mais promissoras da época, Daniella - que vivia a Yasmin na novela "De Corpo e Alma" - foi morta por seu colega de elenco, Guilherme de Pádua, que interpretava o Bira, e sua então esposa, Paula Thomaz, que estava grávida de 4 meses.

  • A NOVELA:

Na trama de Glória Perez, Daniella e Guilherme interpretavam um casal que vivia às turras. Yasmin, típica jovem do subúrbio carioca era uma moça ousada, que despertava o ciúme de Bira.

  • O ASSASSINATO:

Após a gravação da cena em que Yasmin terminava o relacionamento com o namorado, os atores saíram dos estúdios Tycoon, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Na mesma noite, Daniella foi encontrada morta a 6,5 quilômetros do estúdio, no bairro vizinho de Jacarepaguá.

  • AS VERSÕES:

Surgiram diversas versões para o crime. Uma delas dá conta de que Guilherme teria atraído Daniella para o local do crime, para provar a Paula que não havia um caso entre os dois. Daniella e Paula teriam se agredido, e em defesa da esposa, Guilherme teria dado uma 'gravata' na atriz, que caiu desacordada. Posteriormente, Paula teria dado as tesouradas.

Outra versão diz que Guilherme, dirigindo o carro do sogro, teria fechado o carro de Daniella, após a saída dos estúdios Tycoon. Ao sair do carro, a atriz teria sido agredida com um soco. Paula assumiu a direção do veículo, e seguiu com o marido para o local do crime, e mataram Daniella ainda dentro do carro, deixando o corpo no terreno em Jacarepaguá.

Uma terceira versão livraria Paula do crime. Ela teria passado o dia num shopping e só se encontrado com Guilherme quando este foi buscá-la, após o assassinato.

  • CONDENAÇÃO:

O casal foi condenado a 19 anos de prisão por homicídio qualificado - por motivo fútil e sem chance de defesa da vítima. Cumpriram apenas 7.

  • OS ASSASSINOS:

Guilherme de Pádua hoje leva uma vida normal. Ele cursa Ciências da Computação na PUC Minas, em BH, e já desenvolve trabalhos na área.

Paula Thomaz está em liberdade condicional desde 1999 e cursa Administração de Empresa, na Faculdade Cândido Mendes, no Rio de Janeiro.

O casamento de Guilherme e Paula acabou logo após o crime.

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