8 de abr. de 2009
De Olho no BBB: Crítica - Afinal, quem manipulou quem?
A primeira cena do último programa reapresentou imagens pedidas por espectadores, num tributo ao que o formato do "BBB" tem de melhor: a sua capacidade de provocar interação.
Mas, claramente, conhecendo o número total de votos, o espectador demonstrou menos vontade de escolher quem deveria ganhar R$ 1 milhão do que votar entre Max e Ana no último Paredão do programa (quase 59 milhões de votos). Para se pensar...
Antes, houve o momento de gala de Mr. Edição: a apresentação do perfil de cada um dos finalistas, exibindo o que fizeram de melhor. Se entendi direito, Mr. Edição resumiu Francine a uma menina maluca, Max a um cara cuja palavra que mais pronuncia é “eu” e Priscila a uma mulher de múltiplos talentos – “a gostosa do 'BBB 9'”, mas sábia (“Amor não mata, a fraqueza mata”), capaz de se transformar no programa (“Vou sair outra pessoa daqui”) e, ainda, fazer um balanço sobre a 9ª edição (“Esse 'BBB' quebrou vários tabus, eu sou a prova disso”).
A julgar por este resumo, o resultado final não foi justo. Mas foi um resumo justo?
Todo de preto, em dia da festa, Bial parecia emocionado. “Entenderam, agora?”, perguntou aos 3 finalistas, ao final da apresentação do perfil de cada um, sugerindo: “Viu como vocês nos emocionaram aqui fora?”
O melhor momento do último dia foi o clipe de humor, um manual de recomendações para evitar o Paredão. Foi a chance de rever o pior de cada um – Ana matando formigas com sabão em pó; Naiá fofocando; o trio “mosca morta” formado por Mirla, Alexandre e Michelle fazendo nada; Emanuel, o mala sem alça; e André, o xucro sincero.
Naiá e Ana, a vovó e a netinha, “uma relação inédita” em "Big Brother's" no mundo todo, segundo Bial, apareceram mais no último programa do que os próprios finalistas. Estou maluco, ou está pintando um quadro para as duas no "Fantástico"? “Que par de doidas adoráveis”, apregoou o apresentador.
Enquanto aguardava o início do programa, tive a oportunidade de ouvir Christiane Torloni cantar um mantra na penúltima cena de “Caminho das Índias”. Ao fim e ao cabo, é inevitável constatar que não posso reclamar de ter sido obrigado a acompanhar Max, Priscila, Fran & Cia. por 83 dias.
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