26 de jan. de 2009

Autor Vicente Sesso vende direitos de novelas para o SBT

O autor Vicente Sesso vendeu os direitos das novelas "Uma Rosa com Amor" e "Minha Doce Namorada" para o SBT. Só que nenhuma delas poderá ser adaptada por Íris Abravanel, mulher de Silvio Santos.

Sesso colocou em contrato que apenas ele ou alguém autorizado por ele poderá realizar o trabalho.

Vicente Sesso é um autor de novelas brasileiro nascido em São Paulo no dia 17 de maio de 1933. Ele é pai adotivo do ator e diretor Marcos Paulo. Em seu currículo estão, além de "Minha Doce Namorada" (1971) e "Uma Rosa com Amor" (1972), as tramas "Sangue do Meu Sangue" (1969 e 1995), "Teresa Batista" (1992), "Pigmalião 70" (1970) e "O Guarani" (1959).
  • Uma Rosa com Amor:

"Uma Rosa com Amor" foi uma telenovela brasileira produzida e exibida no horário das 19 horas pela Rede Globo entre 18 de outubro de 1972 e 03 de julho de 1973. Foi escrita por Vicente Sesso, estrelada por Marília Pêra e Paulo Goulart e produzida em preto-e-branco.

Esta novela foi um grande sucesso do horário das 19h, contou com 221 capítulos, com destaque para a atuação de Marília Pêra como a solteirona Serafina e de Grande Otelo como Pimpinoni.

Sinopse:

Serafina Rosa Petrone, uma secretária pobre, solteirona, romântica e atrapalhada, é dominada pelos pais italianos, Giovanni e Amália, e sonha em se casar. Todos os dias, compra uma rosa para si mesma e pede à floricultura que a envie ao escritório onde trabalha. Seu sonho é casar-se com o patrão, o industrial Claude Antoine Geraldi.

Para resolver os negócios escusos da firma e sua situação ilegal no país, Claude propõe a Serafina um casamento fictício. Um viria a preencher as necessidades do outro através de um casamento com data de expiração. A jovem aceita, porque, com o dinheiro que iria receber, poderia impedir a demolição da vila onde moram sua família e seus amigos.

Claude e Serafina acabam se apaixonando, apesar dos esforços da arrogante milionária Nara Paranhos de Vasconcellos, que tudo faz para atrapalhar o plano dos dois. Porém, Serafina conta com o apoio da irmã Terezinha e do velho Pimpinoni, que com suas marionetes contava histórias da vida e saudava a filha dos italianos com um carinhoso bordão: "Buona sera, Serafina!".

Também a história da atriz Roberta Vermont que vivia um amor mais jovem com Sérgio, ajudada pela amiga Alabá. Ele era filho da costureira Joana, que morava no cortiço.

  • Minha Doce Namorada:

"Minha Doce Namorada" foi uma telenovela brasileira produzida e exibida no horário das 19 horas pela Rede Globo, entre 1971 e 1972. Foi escrita por Vicente Sesso e dirigida por Régis Cardoso e Fernando Torres, e contou com 239 capítulos. Foi produzida em preto-e-branco.

Um parque de diversões ambulante chega à cidade de Ouro Preto, Minas Gerais. Com ele, a jovem e alegre Patrícia. A garota, pobre e órfã, vai trabalhar como copeira numa pensão para estudantes, pois o parque só dá prejuízo. Todos os dias Patrícia consulta Dona Carmem, a astróloga do parque, na expectativa de que os astros lhe tragam felicidade. Certo dia, Dona Carmem atrapalha-se com suas leituras e declara que Patrícia, de Aquário, vai conhecer um rapaz de Peixes que será o grande amor de sua vida, contradizendo os astros que dizem que piscianos não combinam com aquarianos.

A jovem mete-se numa discussão e é ajudada por Renato, rico estudante de uma faculdade local. Encantada, Patrícia faz a pergunta fatal: qual o seu signo? Obviamente Renato é de Peixes! E começam as confusões, pois Aquário apaixona-se por Peixes, mas Peixes não quer saber de Aquário.

Nessa altura, Renato parte de Ouro Preto porque seu pai morrera e uns tios estão querendo se apoderar da perfumaria da família. E o parquinho também, parte em busca de melhores dias. Patrícia, chegando ao Rio, vai visitar Renato e encontra o apartamento dele em completa desordem. Faz então uma grande arrumação e começa a entrar na vida do rapaz, que cada vez a detesta mais. Enquanto isso, Patrícia arranja um emprego de servidora de café na firma de um tio-avô de Renato, o Dr. Hipólito Peçanha, dono de um conglomerado de empresas do qual faz parte a perfumaria de Renato.

Devido a um encontro no elevador de serviço, Patrícia torna-se amiga do Dr. Hipólito, sem saber de que se tratra do chefão. Ela até o apelida de Pepê e conta para ele todas as falcatruas que os familiares de Hipólito aprontam na empresa.

O destino reserva boas surpresas para Patrícia. Ela é escolhida para ser símbolo da campanha publicitária de uma nova linha de cosméticos e transforma-se numa manequim famosa. Apesar disso, Renato continua insensível ao amor de Patrícia.

A história encaminha-se para um desfecho quando Seu Pepê finge-se de morto para observar o comportamento da família diante da suposta herança. Escondido no parquinho, ele assiste à luta feroz entre César Leão e Sarita, os tios de Renato. Convencido de que o rapaz é o bom caráter da família, resolve salvá-lo das garras de Verinha, a noiva que só está interessada no dinheiro dele. Mas tem que enfrentar a rabujice de Tia Miquita, vendedora de maçã de amor, a tutora de Patrícia.

Na hora do casamento de Renato e Verinha, Seu Pepê interfere e acaba levando o noivo para seu verdadeiro amor: em um avião alugado, voam para Salvador, onde Patrícia está posando, pois decidira sair do Rio para não presenciar o casamento do rapaz. E como ela está fotografando de vestido de noiva, e ele ainda está com o terno do casamento interrompido, os dois tornam-se marido e mulher na igreja de Santo Antônio da Barra.

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