5 de fev. de 2008

Carnaval 2008: Veja como foi o segundo dia de desfiles no Rio

O segundo dia de desfiles no Rio de Janeiro trouxe para a Sapucaí desfiles com menos inovações tecnológicas e alegorias mais tradicionais.

Veja abaixo como foi o desfile de cada escola:

Mocidade Independente de Padre Miguel

Para celebrar o bicentenário da chegada de d. João VI e a Corte portuguesa ao Brasil, a Mocidade Independente, que abriu a noite de hoje na passarela do samba voltou ainda mais no tempo e contou a história de d. Sebastião, rei de Portugal que viveu no século 16.

A escola de Padre Miguel fez um desfile alegre e colorido e contagiou parte do público, que balançava bandeirinhas verdes e brancas para saudar a passagem. Com o enredo "O Quinto Império do Brasil: uma utopia na História", a agremiação pôs d. João VI para sambar na Avenida Marquês de Sapucaí já na comissão de frente, que simulou um passeio da Corte pelas ruas do Rio.

Unidos da Tijuca

Na Unidos da Tijuca, segunda escola a desfilar no segundo dia de desfiles do carnaval do Rio, hoje, a coreógrafa Priscila Motta mostrou a coleção de máscaras de carnaval para o setor popular. Ganhou o público.

Os alecrins tijucanos deram passagem para o símbolo da escola, o pavão. O carro alegórico que simbolizava a ave vinha com 80 bailarinos, que abriam leques, formando as asas do bicho num belo efeito. "As alegorias vivas são nossa marca. Dão muito mais trabalho, precisam ser ensaiadas, mas são nosso orgulho", disse o presidente da escola, Fernando Horta.

Imperatriz Leopoldinense

Com um tema que tratava de “João e diversas Marias” existentes no período colonial português, a escola veio disposta a melhorar a 9ª colocação alcançada no carnaval de 2007.

Diversos carros alegóricos lembravam a época colonial, inclusive quatro alegorias que faziam alusão à Revolução Francesa e uma que remetia a chegada de Dom João VI à corte do Rio de Janeiro.

Unidos de Vila Isabel

Tratando de um tema que envolve toda a população, “o trabalhador brasileiro”, a escola levantou as arquibancadas e o público presente à Sapucaí.

A agremiação lembrou todos os períodos marcantes que o trabalhador brasileiro viveu, desde a época da escravidão, passando pelos governos de Getúlio Vargas e Juscelino Kubischeck, pelas Ligas Camponesas até os metalúrgicos, grupo muito forte e atuante no início da década de 90.

Grande Rio

Para conseguir o tão desejado título a Grande Rio investiu muito em tecnologia, grandeza e um tema que tem dado o que falar, o “gás natural”.

A agremiação contou a história do elemento desde o começo, da combinação de gases para a formação de elementos mais complexos que, posteriormente, deram origem ao gás que conhecemos hoje e ao petróleo, até como os povos antigos descobriram e os utilizavam.


Beija-Flor de Nilópolis

A Beija-Flor desfilou na Marquês com a já conhecida disposição e alegria, empurrada pela voz do intérprete da escola, Neguinho da Beija-Flor.

Mesmo sendo a última a se apresentar, a escola não deixou ninguém parado nas arquibancadas, cantou e sambou com louvor, encerrando com muitos méritos os desfiles no Rio de Janeiro.

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